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Médicos do Neon participam de Congresso Internacional de Oncologia em Chicago/USA.

O congresso anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) aconteceu em junho, em Chicago, nos Estados Unidos, e os médicos do Núcleo Especializado em Oncologia (Neon), doutora Edelweiss Soares e doutor Wesley Vargas Moura, estiveram por lá. O evento é o mais importante do ano para médicos, pesquisadores e até mesmo para pacientes oncológicos, pois apresenta os estudos mais avançados sobre a doença.

Os destaques deste congresso foram os novos tratamentos para os cânceres de pulmão, mama, próstata e melanoma. A terapia individualizada também foi muito comentada. De acordo com o oncologista Wesley Vargas Moura, esse tratamento tem se tornado mais comum e utilizado no combate aos cânceres de mama, pulmão e intestino.

“Temos entendido melhor a doença”, explicou. “Hoje os perfis genéticos em estudo poderão nos dizer quem vai responder melhor aos tratamentos disponíveis. O tratamento do câncer está sempre em evolução. Algumas novidades de grande impacto surgem de tempos em tempos e são usadas na prática diária, mas outras são estudos que nos remetem a pequenos avanços que poderão ou não vir a ser usados”.

Para a doutora Edelweiss Soares, “os novos tratamentos em oncologia precisam de marcadores ultraeficientes para indicar ou não o uso de uma droga. Isto é o caminho para a personificação do tratamento oncológico, mas uma boa regulamentação para eles ainda é deficiente no mundo todo.”

Na ASCO, dois estudos apresentados trouxeram bons resultados para o futuro do tratamento do câncer de próstata. A abiraterona – droga testada em dois ensaios clínicos – já é usada no País há cinco anos e surtiu bons efeitos em pacientes resistentes ao método padrão de castração.

Outra novidade em relação ao câncer de próstata é a recente liberação da Anvisa para o medicamento Rádio-223. Com o nome comercial de Xofigo, o radiofármaco pode ajudar a aumentar a sobrevida dos pacientes.

Doutor Wesley recorda que, em Chicago, muito se falou sobre dieta e exercícios físicos para pacientes portadoras do câncer de mama. Um trabalho bem conduzido mostrou os benefícios destas práticas para proteger até mesmo o coração dos efeitos colaterais dos tratamentos.